segunda-feira, 27 de outubro de 2014

DESCENDO A RIBANCEIRA



DESTAQUE

É universalmente aceito que todas as operações contábeis devem ser passíveis de auditagem.

Espanta, pois, que, em matéria de suma gravidade – nada menos do que uma eleição presidencial! —, não haja meio de conferir a contagem dos sufrágios. Ainda hoje se debate sobre isso, de forma acalorada, no Brasil.


Algo ‘sui generis’: Aécio passou ao largo de assunto tão decisivo. Ora, não lhe cabia, precisamente, enquanto contendor resoluto, elucidar a questão?



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Raphael de la Trinité



O suspeito mecanismo das urnas brasileiras e outras flagrantes irregularidades... 


Será que caminhamos para o infausto destino da Venezuela?

Entre nós, positivamente, não foi visto (como a imprensa brasileira largamente difundiu acerca do país-irmão) nenhum caminhão despejando votos em terrenos baldios e incinerando cédulas eleitorais. No entanto, também aqui, avolumam-se suspeitas, denúncias de ‘compra’ de votos e escândalos afins. 

Denúncias quase diárias, nessa direção, juntamente com outras gravíssimas acusações de utilização da máquina pública em favor da candidatura oficial — nada disso, ao que consta, foi objeto de imparcial e comprovada investigação. Aliás, nem haveria espaço para fazer referência a tantos episódios.

Colhido inteiramente a esmo, segue este:

http://sociedademilitar.com.br/index.php/forcas-armadas/1470-suspeita-de-fraude-gigantesca-em-comicio-de-dilma-ong-que-levou-99-onibus-ja-recebeu-580-milhoes-do-governo-dilma.html

Por outro lado, haverá, de fato, como acreditar piamente na veracidade desses números eleitorais, recém-divulgados?

É universalmente aceito que todas as operações contábeis devem ser passíveis de auditagem.

Espanta, pois, que, em matéria de suma gravidade – nada menos do que uma eleição presidencial! —, não haja meio de conferir a contagem dos sufrágios. Ainda hoje se debate sobre isso, de forma acalorada, no Brasil.

Algo ‘sui generis’: Aécio passou ao largo de assunto tão decisivo. Ora, não lhe cabia, precisamente, enquanto contendor resoluto, elucidar a questão?

Caso tivesse havido, nestas eleições, candidatura de oposição definida e consistente, a esta importava um dever precípuo: explícita e publicamente, pôr tudo em ‘pratos limpos’

Especialistas do mundo inteiro, como é sabido, pronunciam-se em sentido desfavorável à confiabilidade de nossas urnas. Realmente, o elenco de estudos a respeito não caberia aqui.

http://folhapolitica.jusbrasil.com.br/noticias/112550662/grupo-hacker-diz-que-urnas-eletronicas-do-brasil-sao-propositalmente-falhas-e-acusa-vulnerabilidades



Inapetência e ‘desconforto’ do opositor

Contudo, desde o início — não é preciso ser Argos para discernir isso —, Aécio parecia ter entrado na disputa para não vencer. Somente quando a reação contra o PT subiu de ponto, o político mineiro tomou ares de quem, levando o embate a sério, arregaçaria as mangas, parecendo disposto a realmente enfrentar o embate. 

Provém daí uma observação prenhe de significado: muitos há que não conseguem desfazer a desagradável impressão de um confronto mias fictício que real.

Com efeito, num pleito de tal envergadura, seria esse o modo de proceder de quem ansiava denodadamente triunfar? Quem, podendo desde logo dar xeque-mate no oponente, prefere não fazê-lo, permitindo que o debate eleitoral se desvie de seu foco central, resvalando para questiúnculas e casuísticas?

Aécio dispunha de fartos elementos para conduzir o debate nos termos em que pleiteava a Nação. No entanto, quando fez tais incursões em matérias graves, agiu de maneira pífia e quase furtiva. Esse desastroso recurso tático terá sido apenas conduzido em nome do novo deus moloch, isto é, do ‘politicamente correto’? A Nação brasileira deseja saber.

É voz corrente que o público anti-petista (pelo menos metade do Brasil, ao que se crê) não ambicionava outra coisa do candidato que enfeixava os seus mais legítimos anseios. Em suma, clareza, vigor e eficácia.

Esse imenso contingente de brasileiros — em plena orfandade, ao longo de todo o período eleitoral — não sabe agora em direção mover-se. 


Verdadeiramente, é de pasmar a situação.

Sintetizando, a conduta bem pouco aguerrida e coerente de Aécio não foi nem um pouco aquilo que a 'sanior pars' do povo brasileiro tinha direito de esperar de tarimbado político.

A que se deveu isso?



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Irmãos siameses – PSDB-PT

É triste, mas indispensável recordar: não constitui nenhuma surpresa esse rejeitável conúbio PSDB-PT.

Em 2005, o impeachment do Lula já era divisado no horizonte. No entanto, FHC não quis levar adiante a iniciativa, alegando que prejudicaria o Brasil.


Sobrevém, então, a inevitável pergunta: nestes nove anos, quantos ‘prejuízos’, em todos os terrenos (espiritual, cultural, político, econômico), a ‘nomenklatura’ petista não terá ensejado à nossa pátria?

Aliás, FHC e Lula, desde há muito, figuram como ‘companheiros de viagem’.

'Tranquilos, o Lula não é nenhum ferrabrás’. Passou-lhe, então, o bastão de comando da nação.

Igualmente Sarney, pela mesma época, não hesitou em afirmar: ‘O Brasil PRECISA passar pelo gargalo do PT’.

Cumpre indagar de onde terá partido essa brumosa e catastrófica ‘necessidade’.

Em rápidas pinceladas, eis a imagem de um país que vai degringolando, em múltiplas esferas, num deslizar constante para o abismo.



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‘De mil soldados não teme a espada quem pugna à sombra da Imaculada’ (antigo hino das Congregações Marianas)


Causa assombro ver a indiferença nas ruas, ao menos de São Paulo, capital, após o anúncio dos resultados oficiais por parte do TSE. 

Haverá como negar a forte impressão de que o resultado não logrou convencer a muitos?

Consultar a história nunca será expediente vão. Embora toda comparação claudique, um episódio decisivo da Revolução Francesa nos vem à mente: a morte de Luiz XVI, em 21 de janeiro de 1793, e o que se lhe seguiu no comportamento público.

A esse propósito, vale registrar um comentário, posto a lume pelo célebre historiador Weiss, sobre a atitude dos franceses, nos dias subsequentes à morte do Rei, guilhotinado pelos revolucionários. 

Observa Weiss que, durante um ou dois dias, as pessoas mal se encaravam, pois cada qual tinha vergonha de fixar o olhar na face do outro, reconhecendo-se todos mais ou menos cúmplices na consumação de um enorme delito.

Que pensar dessa lição da história?

Nossa Senhora Aparecida jamais deixará de estender o Seu Manto protetor sobre os nossos compatriotas que não desertam da luta por um Brasil cristão.

Festa de Cristo-Rei

Um comentário:

  1. Uma é certa: PT e PSDB diferem entre si apenas em questão de métodos para chegarem ao pleno comunismo: aquele, estilo stalinista e esse o comunismo mitigado, socialista, ambos a mesma coisa.
    O PSDB não tem o aborto como oficial, já o PT sim, são diferenças entre PC do B, PSOL, PSTU, PV etc., mas a culpa de o esquerdismo se instalar no Brasil vem, ao que me parece, instigado em mais desde D Hélder e outros vermelhos da CNBB - o PT nasceu nas CEB - e acredito no que disse Pe Cristóvão, do site Fratres:
    Recado aos bispos católicos.
    Senhores bispos católicos, saibam que sua omissão em se posicionar contra o governo Dilma é responsável pelos 3 milhões de votos que tiraram a vitória de Aécio. Saibam também que os senhores serão os primeiros a sofrer a conseqüência disso. Sua covardia lhes custará caro, bem como aos católicos de nossa nação.
    Estamos desorientados. Ovelhas sem pastor.
    “Ai dos pastores de Israel que só cuidam do seu próprio pasto” (Ez. XXXIV,2).
    Pe. Cristóvão.
    No recente debate entre Dilma e Aécio na Globo, em determinado momento todos ouviram quando versava acerca de financiamentos de campanhas eleitorais, Dilma disse que recebera apoio da OAB e da CNBB.
    Há prova maior, dentre muitas mais, de a esquerdista CNBB estar aparelhada de comunistas ligados ao Foro de S Paulo?
    Em muitas dioceses do Brasil fizeram coletas de assinaturas pró “Reforma Política”, inclusive em BH, patrocinada pelo PT, com apoio da CNBB e de varias entidades esquerdistas, como CUT, OAB, CONTAG, UNE, MST etc.; aliás, desde o vermelho D Hélder a CNBB patrocina comunistas e o PT nasceu nas CEB...
    Lula já disse que sem os religiosos o PT não estaria no poder, alguns deveriam se envergonhar de serem seus amigos particulares, como D Hummes!
    Henoc

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