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John Thavis, vaticanista e autor do bem-sucedido livro “Os Diários do
Vaticano”, classificou o comunicado como “um terremoto” na atitude da Igreja em
relação aos gays.
Vários participantes na reunião a portas fechadas afirmaram que a Igreja
deveria amenizar sua linguagem condenatória em referência aos casais gays e
evitar frases como “intrinsecamente desordenados” ao falar sobre os
homossexuais.
Essa foi a frase usada pelo ex-papa Bento 16 em um documento escrito
antes de sua eleição, quando ainda era o cardeal Joseph Ratzinger e chefe da
Congregação para a Doutrina da Fé.
"Os homossexuais têm dons e qualidades a oferecer à comunidade
cristã: seremos capazes de acolher essas pessoas, garantindo a elas um espaço
maior em nossas comunidades? Muitas vezes elas desejam encontrar uma igreja que
ofereça um lar acolhedor”, afirma o documento, conhecido pelo nome latino de
“relatio”.
“Serão nossas comunidades capazes de proporcionar isso, aceitando e
valorizando sua orientação sexual, sem fazer concessões na doutrina católica
sobre família e matrimônio?”, indagou.
Por Philip
Pullella
CIDADE DO VATICANO (Reuters) - Numa grande
mudança de tom, um documento do Vaticano declarou nesta segunda-feira que os
homossexuais têm “dons e qualidades a oferecer” e indagou se o catolicismo pode
aceitar os gays e reconhecer aspectos positivos de casais do mesmo sexo.
O documento, preparado após uma semana
de discussões sobre temas relacionados à família no sínodo que reuniu 200
bispos, disse que a Igreja deveria aceitar o desafio de encontrar “um espaço
fraternal” para os homossexuais sem abdicar da doutrina católica sobre família
e matrimônio.
Embora o texto não assinale nenhuma
mudança na condenação da igreja aos atos homossexuais ou em sua oposição ao
casamento gay, usa uma linguagem menos condenatória e mais compassiva que
comunicados anteriores do Vaticano, sob o comando de outros papas.
A declaração será a base das conversas
da segunda e última semana da assembleia, convocada pelo papa Francisco. Também
servirá para aprofundar a reflexão entre católicos de todo o mundo antes de um
segundo e definitivo sínodo no ano que vem.
"Os homossexuais têm dons e qualidades a oferecer à comunidade
cristã: seremos capazes de acolher essas pessoas, garantindo a elas um espaço
maior em nossas comunidades? Muitas vezes elas desejam encontrar uma igreja que
ofereça um lar acolhedor”, afirma o documento, conhecido pelo nome latino de
“relatio”.
“Serão nossas comunidades capazes de proporcionar isso, aceitando e
valorizando sua orientação sexual, sem fazer concessões na doutrina católica
sobre família e matrimônio?”, indagou.
John Thavis, vaticanista e autor do bem-sucedido livro “Os Diários do
Vaticano”, classificou o comunicado como “um terremoto” na atitude da Igreja em
relação aos gays.
“O documento reflete claramente o
desejo do papa Francisco de adotar uma abordagem pastoral mais clemente no
tocante ao casamento e aos temas da família”, disse.
Vários participantes na reunião a portas fechadas afirmaram que a Igreja
deveria amenizar sua linguagem condenatória em referência aos casais gays e
evitar frases como “intrinsecamente desordenados” ao falar sobre os
homossexuais.
Essa foi a frase usada pelo ex-papa Bento 16 em um documento escrito
antes de sua eleição, quando ainda era o cardeal Joseph Ratzinger e chefe da
Congregação para a Doutrina da Fé.
Fonte: Yahoo
a religião não pode excluir os que precisam dela que somos todos nós . diferente é aceitar a militância gay que prega sermos todos homossexuais não assumidos !. respeito dos dois lados ....
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