terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Abaixo-assinado da Filial Súplica a S. S. o Papa Francisco sobre o Futuro da Família




A campanha

Neste dia especial, em que três reis se ajoelharam diante do divino Infante, o Instituto Plinio Corrêa de Oliveira (IPCO) anuncia aos seus diletos leitores mais uma campanha em defesa da Família.
Trata-se de uma coleta de assinaturas – em vista do próximo Sínodo sobre a Família, que ocorrerá em outubro de 2015 – a ser enviada ao Papa Francisco solicitando uma palavra esclarecedora para superar a crescente confusão entre os fiéis, causada pelas informações veiculadas por ocasião do último Sínodo, sobre a “possibilidade de que se tenha aberto no seio da Igreja uma brecha que permite a aceitação do adultério – mediante a admissão à Eucaristia de casais divorciados recasados civilmente –, e até mesmo uma virtual aceitação das próprias uniões homossexuais, práticas essas condenadas categoricamente como contrárias à Lei divina e natural”, conforme relata o texto da missiva transcrita no final deste artigo.
Outro ponto importante é que constatamos iniciativas progressistas, especialmente na Europa e nos EUA, que visam tentar influenciar os padres sinodais para que tomem medidas liberalizantes – o que significa a destruição – da doutrina moral revelada da Igreja Católica.




Quem está promovendo o abaixo-assinado?
A iniciativa pertence à Federação Pró-Europa Cristã à qual o IPCO, junto com diversas outras associações do Brasil e fora dele, oferece seu esforço em apoio a tão importante iniciativa.

Como participar?

2) Assine e colete o apoio de seus familiares e amigos; e
3) Envie por correio as assinaturas para o endereço que consta no documento.
(*) OBS: Se preferir o arquivo PDF sem o logotipo do IPCO, clique aqui.
Sua ajuda será preciosa, pois o lobby anticristão já está trabalhando para arrastar o próximo Sínodo sob os ventos malsãos de estilos de vida hedonista que não só não resolvem o problema moral do mundo moderno, como o agrava de forma acentuada.
Que a Sagrada Família ajude a todos nós nesta iniciativa em prol dos ensinamentos milenares de Nosso Senhor Jesus Cristo.

*** * ***

Segue abaixo a carta do abaixo-assinado:
Beatíssimo Padre,
Tendo em vista o Sínodo sobre a Família de outubro de 2015, dirigimo-nos filialmente a Vossa Santidade, para Lhe manifestar as nossas apreensões e esperanças sobre o futuro da família.
Nossas apreensões se devem ao fato de virmos assistindo há décadas a uma revolução sexual promovida por uma aliança de poderosas organizações, forças políticas e meios de comunicação, a qual atenta passo a passo contra a própria existência da família como célula básica da sociedade. Desde a chamada Revolução de 68, sofremos uma imposição gradual e sistemática de costumes morais contrários à Lei natural e divina, tão implacável que torna hoje possível, por exemplo, ensinar em muitos lugares a aberrante “teoria do gênero”, a partir da mais tenra infância.
Em face dessa obscura orquestração ideológica, o ensinamento católico sobre o Sexto Mandamento da Lei de Deus é como uma tocha acesa que atrai inúmeras pessoas – opressas pela publicidade hedonista – para o modelo de família casto e fecundo pregado pelo Evangelho e conforme à ordem natural.
Santidade, na sequência das informações veiculadas por ocasião do último Sínodo, constatamos com dor que para milhões de fiéis a luz dessa tocha pareceu vacilar sob os ventos malsãos de estilos de vida propagados por lobbies anticristãos. Com efeito, observamos uma desorientação generalizada, causada pela possibilidade de que se tenha aberto no seio da Igreja uma brecha que permite a aceitação do adultério – mediante a admissão à Eucaristia de casais divorciados recasados civilmente –, e até mesmo uma virtual aceitação das próprias uniões homossexuais, práticas essas condenadas categoricamente como contrárias à Lei divina e natural.
Dessa desorientação brota paradoxalmente a nossa esperança.
Sim, porque nesta situação uma palavra esclarecedora Vossa será a única via capaz de superar a crescente confusão entre os fiéis. Ela impediria a relativização do próprio ensinamento de Jesus Cristo, e dissiparia as trevas que se projetam sobre o futuro dos nossos filhos, caso essa tocha deixe de lhes iluminar o caminho.
Esta palavra, Santo Padre, nós Vô-la imploramos com o coração devotado por tudo o que sois e representais, certos de que ela não poderá jamais dissociar a prática pastoral do ensino legado por Jesus Cristo e por seus vigários, o que só aumentaria a confusão. Jesus nos ensinou com toda clareza, com efeito, a coerência que deve existir entre a verdade e a vida (cfr. Jo 14, 6-7), assim como nos advertiu de que o único modo de não sucumbir é colocar em prática a sua doutrina (cfr. Mt 7, 24-27).
Ao mesmo tempo em que pedimos a Sua bênção apostólica, asseguramos-Lhe as nossas orações à Sagrada Família – Jesus, Maria e José –, para que ela ilumine Vossa Santidade nesta circunstância tão transcendental.
Fonte: IPCO

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